Questionário

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Violência em contexto escolar




A violência nos contexto da escola é hoje um tema muito actual e relevante, e com importantes implicações globais a nível escolar, familiar e social.

Quando pretendemos promover uma intervenção adequada no âmbito da violência e não uma acumulação ineficaz de estratégias e medidas remediativas, devemos em primeiro lugar discriminar o que é exactamente a violência.
Podemos então definir violência como a utilização da agressão, poder e influência física ou psicológica ou ameaça face a outros. Os seus objectivos são ferir o alvo, física ou psicologicamente.
No contexto escolar podem surgir vários tipos de violência, ligados a intervenientes como alunos, professores, pessoal auxiliar e comunidade envolvente. São então exemplos o bullying, as lutas, o abuso ou assédio sexual, a posse e utilização de armas e a formação de gangs.
Ainda que geralmente não seja mortal, a violência na escola pode resultar em mal-estar, lesões diversas, danos psicológicos e exclusão e isolamento social, resultado assim em sérios danos para o desenvolvimento psico-afectivo e social das crianças e jovens afectados.
Sendo a escola responsável pela transmissão de normas e padrões comportamentais e tendo um papel fundamental na aprendizagem, nos casos de violência escolar esta tarefa falha.

O bullying a agressão física são os tipos de violência mais frequentes nas escolas portuguesas, à semelhança do resto da Europa, ganhando uma crescente atenção por parte tanto da comunidade escolar como da população em geral.
De uma forma genérica, podemos definir o bullying como um comportamento intencional e sistemático e agressivo, que ocorre no contexto específico da escola. Ocorre quando um ou vários alunos exercem acções agressivas ou negativas sobre outros, com a intenção de provocar mal-estar e sofrimento, ocorrendo de forma repetida e baseado numa relação desigual de poder entre as partes envolvidas.
São então tipos de bullying: insultar, dizer mentiras e espalhar boatos; intimidar e fazer ameaças; chamar nomes, pôr alcunhas e gozar; roubar, extorquir e danificar objectos; utilizar armas; fazer comentários, gestos e/ou piadas de carácter sexual; excluir socialmente e discriminar.



fonte: Psicóloga e Tutora Ana Pestana

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