Questionário

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Bullying Tradicional vs. CyberBullying


Há muito que o bullying é um problema presente nas escolas, mas até há alguns anos atrás, confinado ao recinto das mesmas. As novas tecnologias vieram facilitar o surgimento de um novo tipo de bullying, cujos números não param de crescer: o cyberbullying.

O cyberbullying ocorre quando alguém é ameaçado, humilhado, assediado ou visado de uma forma negativa através no uso de e-mail, telemóveis, chat’s, Messenger e outros semelhantes que fazem uso da tecnologia. Um caso mais comum do que se pensa foi abordado não há muito tempo na comunicação social e serve de exemplo: uma jovem com centenas de contactos no Hi5 foi, de repente, confrontada com constantes telefonemas, vindo a descobrir que as suas fotos se mantinham intactas, mas acompanhadas de mensagens descontextualizadas de cariz sexual onde constava o seu número de telemóvel.

Se antes o bullying acontecia face a face, com a Internet e os novos meios de comunicação o bullying torna-se anónimo. Um cyber bullie pode humilhar ou ameaçar as suas vítimas sem desvendar a sua identidade e pode fazê-lo com uma vasta audiência. E este anonimato faz com que a agressão seja muitas vezes ainda mais danosa. O agressor nem sequer precisa ser maior ou mais forte e por outro lado, sentimentos de remorso ou culpa estão também minimizados, uma vez que este não observa as consequências dos seus actos de forma directa.
É importante referir que, muitas vezes as vítimas de bullying tornam-se agressores de ciberbullying.

Infelizmente, não existem ainda estudos em Portugal sobre esta realidade, o que faz com que este problema assuma ainda contornos de invisibilidade. Sobretudo para os que não o vivem. O cyberbullying necessita de estudos, de visibilidade. É urgente contrariar os factores que o potenciam e o mal estar pessoal e social que dele advém.

Fica o exemplo de uma campanha interessante:

CyberBullying - Talent Show



Cyberbullying - Kitchen





Para saber mais:

http://www.educare.pt/educare/Actualidade.Noticia.aspx?contentid=45F563C7EFA931C9E04400144F16FAAE&opsel=1&channelid



Fonte: Psicóloga e tutora Ana Pestana

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