Questionário

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Bullying na Escola - O que fazer?


O bullying é um problema mundial, sendo encontrado em todas as escolas e não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana.

Quando detectado, é urgente intervir. Aqui ficam algumas dicas que podem ajudar todos os que lidam com esta problemática, sobretudo professores, auxiliares de acção educativa e pais:

· Fale com o jovem e com os colegas dele para tentar perceber se está a ser vítima de bullying;

· Explique ao jovem que é natural sentir medo e vergonha, mas que deve ser capaz de falar sobre o que está a acontecer para que o possam ajudar;

· Chame a atenção dos professores, fale com os pais do jovem agressor e solicite que este seja observado por um psicólogo;

· Fale com o jovem que foi alvo de bullying e explique-lhe que não se deve culpar pelo que aconteceu e caso necessário disponibilize acompanhamento psicológico para que ele possa elaborar os “traumas” a que foi sujeito;

· Não incentive o jovem a desvalorizar o que aconteceu, a ser indiferente às agressões ou a fazer de conta que não é incomodado pelas agressões. Isoladas, estas atitudes podem levar o jovem a sentir-se um fracasso;

· Esteja atento, observe o jovem a interagir com os outros colegas, solicite aos professores o parecer deles;

· Não se torne hiper-protector, mas vigie com atenção;

· Não se esqueça que o jovem pode precisar de ajuda. Nem sempre os jovens têm a força necessária para fazer frente a um agressor;

· Se o jovem é muito agressivo, esteja atento; ele pode ser autor de bullying e não ter consciência do sofrimento que provoca nos outros;

· Se o jovem tem alguma característica na sua personalidade ou fisionomia que o coloca na situação de ser “alvo fácil”, procure alguém que o possa ajudar a lidar com essa característica para que não se torne um estigma e um motivo de vergonha.



Fonte: Psicóloga e tutora Ana Pestana

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

"KISS" em Colóquio!

O grupo "KISS" participou no Colóquio "Stop Bullying", organizado pela turma de Animação Sócio-cultural, no âmbito da Semana da Comunidade Educativa.
Aqui ficam algumas informações importantes de vários especialistas, que recolhemos.


"As crianças que adoptam o comportamento bullying, entre outras, são crianças que crescem em contexto de ausência de regras e normas; gostam de exercer poder sobre os outros (têm uma predisposição) e têm dificuldades a nível social.Estudos realizados, mostram que este comportamento inicia-se durante o 1º ciclo e diminui a partir do 3º ciclo. Acompanha a pré-adolescência e a adolescência e, são situações contínuas e crescentes no tempo." Dra. Fátima Estanque.


O Dr. Luís Fernandes indicou alguns sinais que são característicos das vítimas de bullying:


•Roupa suja ou rasgada;
•Arranhões, nódoas negras inexplicáveis;
•Crianças pouco sociáveis, pedem frequentemente para alguém os ir levar ou buscar à escola;
•Perda de interesse em actividades extra-curriculares;
•Medo e recusa de ir à escola;
•Baixar as notas;
•Dificuldade em adormecer, ter pesadelos, chegando a gritar “Socorro”, “deixa-me”;
•Enurese;
•Crianças apáticas, deprimidas;
•“Perda” de dinheiro ou objectos pessoais.

Sinais característicos do agressor

•Ausência de regras;
•Resolvem tudo através da violência;
•Crianças inseguras (podem ser vitimas de violência doméstica);
•Crianças que são ou foram vitimas de qualquer tipo de abuso;
•Aparecem com muitos Tlm’s, Mp3 novos;

"Os agressores têm consciência do seu comportamento, mas gostam de se impor e humilhar os outros.
Os estudos realizados sobre esta temática indicam que, cerca de 50% das vítimas de bullying não denuncia os agressores. Talvez por medo de represálias, por ignorância dos pais ou da escola, há adultos que acham esta situação normal, são da opinião que na adolescência tem que se sofrer um pouco nas mãos dos mais velhos. Outra razão pela qual as vitimas não denunciam o agressor é devido à recusa em aceitar que isto lhe está a acontecer a ele." Dr. Luís Fernandes


A Dra. Cristina Costa fez o enquadramento desde comportamento perante a lei e, informou que existe a Lei Tutelar Educativa que penaliza agressores dos 12 aos 16 anos. A partir dos 16 anos são julgados como adultos.



Fonte: Cristina Pato